Direto da Shot Fair 2025 trazemos o que realmente importa: lançamentos quentes da CZ, Taurus e CBC. São diversos do modelos em calibres permitidos e restritos, com várias opções de preços e gostos. Confira os principais lançamentos de armas de 2025
Panorama rápido: o que foi lançado da Taurus, CBC e CZ na ShotFair
Resumo objetivo das principais estreias que vimos na feira:
Linha CZ (em calibre permitido): Shadow (versões .380 e 9 mm/variações), CZ P-10 (.380) e P07 (.380). Também foram mostradas carabinas e rifles como o Scorpion .22 lr e a CZ 457 .22 lr.
Grupo Taurus / CBC: apostas fortes no .38 TPC e no .380 — modelos citados no evento: GX2 (.38 TPC), GX4 Carry (.380), GX4 Compact (.38 TPC), G3 (.38 TPC) e uma 1911 em .38 TPC (além de várias espingardas e carabinas em calibres permitidos e restritos).
Observação: muitas dessas novidades já estão em pré-venda na nossa loja; a remessa prevista (se tudo correr bem) é outubro — e o estoque inicial é limitado (quem garante primeiro, leva).
CZ — Modelos apresentados
CZ Shadow 2
Resumo: pistola all-steel pensada para competição; gatilho excelente, baixo eixo de mira e acabamento premium — a referência das categorias de IPSC/ação dinâmica. (você citou que “não compete com ninguém na categoria dela”).
Especificações principais (base fabricante / reviews):
Calibre: 9×19 mm (principal configuração).
Comprimento do cano: ≈ 125 mm / 4.89″ (varia por versão).
Capacidade: normalmente 17+1 (depende de versão/região).
Acabamento/estrutura: armação em aço (all-steel), ótimos controles ergonométricos e acabamento premium.
Optic-ready / MOS: existem variantes com possibilidade de montagem de red-dot em versões específicas (Shadow 2 Carry / variações competition podem receber cut/plaqueta). Consulte versão específica.
Observações: excelente para competição/treino de alto nível; pouco indicada para porte civil “permitido” em 9 mm (no Brasil a maioria das plataformas 9 mm ficou restrita).
CZ P-10 C .380
Resumo: striker-fired compacto, boa opção para porte/treino; você falou que a P10 “combate bastante com a Glock G25” e que chegou em calibre permitido (.380).
Especificações principais:
Calibre (mostrado/mercado BR): .380 ACP (versão para calibre permitido).
Comprimento do cano: ~102 mm / 4.02″ (P-10 C padrão internacional tem ~4.0″).
Capacidade: tipicamente 15+1 em 9 mm; em .380 a capacidade varia (na casa dos 12–15 dependendo do carregador/híbrid). (versões locais podem ter capacidade diferente — confirmar com fabricante/loja para lote BR).
Acabamento: slide aço com tratamento (matte/black/urban grey em variantes), frame em polímero; texturas agressivas de empunhadura.
Optic-ready/MOS: há versões optics-ready/compensadas (P-10 C tem variantes com cut/optics), mas confirme versão específica para o lote brasileiro.
Classificação no Brasil: Permitida quando configurada em .380 (o .380 ACP normalmente está na lista de calibres permitidos por ter energia ≤ 407 J). (ver Portaria/DOU).
Observações: boa opção “carry”/uso cotidiano em calibre permitido; custo/munição mais acessível que 9 mm.
CZ P-07 .380
Resumo: plataforma compacta, DA/SA (ou variantes com decocker), tradicionalmente robusta; no vídeo você citou que “compete bastante com…” e que chegou em calibre permitido (.380). eaglegunrangetx.com
Especificações principais:
Calibre: depende da versão vendida — P-07 tradicionalmente em 9×19 (mas no evento foi apresentada em versão permitida .380).
Comprimento do cano: ~3.75″ (padrão P-07 ≈ 95–110 mm dependendo da versão).
Capacidade: versão 9 mm tipicamente 15+1; em .380 a capacidade pode ser menor (a confirmar).
Acabamento: slide com tratamento nitride/black; grip ergonômico; opções urban grey em algumas edições.
Optic-ready: existe variante “suppressor-ready” com cano roscado; versão com optics cut depende do mercado.
Classificação no Brasil: Permitida se em .380 (conforme lista de calibres permitidos); se em 9 mm → Restrita. Confirme calibre da unidade específica que você tem em estoque.
Observações: ótima escolha para quem quer uma plataforma habitual CZ em configuração “permitida”.
Resumo: armas para treino/treinamento e lazer — gatilhos bons, precisão e baixo custo de munição.
CZ Scorpion .22 (variante semiautomática/treino):
Calibre: .22 LR (rimfire).
Acabamento/composição: polímero/metais conforme versão; semiauto; optics-ready em muitas versões. (No vídeo você citou Scorpion .22 semiautomático — confirmado como variante de treino/permitida).
CZ 457 (bolt-action .22 LR):
Calibre: .22 LR.
Capacidade: normalmente 5 ou 10 tiros (depende do modelo: American, Lux, Varmint etc.).
Canos: variantes entre ~20.5″ e 24.5″ em versões longas; ótimo gatilho ajustável de fábrica.
Classificação no Brasil: Permitidas (calibres rimfire .22 LR e outros listados na Portaria como permitidos — energia bem abaixo do limite).
Observações: ideais para treino de tiro, iniciantes e competição de rimfire; custo de tiro reduzido.
Antes dos modelos: .38 TPC — novo cartucho desenvolvido pela Taurus/CBC pensando no limite de 407 J para calibres permitidos no Brasil; tem desempenho entre .380 e 9 mm e foi lançado para abastecer o mercado brasileiro de “permitidas”.
Taurus GX2 (.38 TPC)
Resumo: modelo compacto/full-size (dependendo da variante) adaptado para o novo .38 TPC — oferece empunhadura confortável e ergonomia moderna. (você mostrou a GX2 no estande).
Especificações principais:
Calibre: .38 TPC (no lançamento BR).
Comprimento do cano: ~3.38″ (≈ 3.37″ segundo ficha técnica GX2).
Capacidade: ~13+1 (dependendo da configuração; GX2 frequentemente listada como 13+1 em 9 mm — para .38 TPC usar carregadores específicos).
Acabamento: polímero + slide aço; acabamento matte/black ou variantes.
Optic-ready / T.O.R.O. / MOS: Taurus tem variantes T.O.R.O. / optic-ready para a linha G2/GX (ver versão local).
Classificação no Brasil: Permitida (projetada para ficar dentro do limite de energia dos permitidos — .38 TPC foi desenvolvida com esse objetivo).
Observações: um ponto chave da feira — a Taurus está lançando suas linhas conhecidas agora em .38 TPC para manter muitos modelos comercializáveis ao público civil.
Taurus GX4 Compact (.38 TPC) & GX4 Carry (.380)
Resumo: GX4 é a micro-compact muito elogiada; variantes para carry (3.7″ barrel e versões T.O.R.O.) e agora adaptada para .38 TPC e .380 dependendo do mercado/lote. No vídeo você citou GX4 compact e a GX4 Carry 380.
Especificações principais (GX4 Carry / Compact):
Calibre: .38 TPC (compact); .380 ACP (GX4 Carry versão .380).
Comprimento do cano: GX4 Carry ≈ 3.70″ (variante Carry ported/compensated tem 3.7″); versões micro originais têm cano mais curto (~3.06″).
Capacidade: GX4 padrão (9mm) tem 11+1 para micro-compact; em .38 TPC/.380 a capacidade varia conforme carregador.
Optics: T.O.R.O. / variantes optic-ready (a Taurus tem linha T.O.R.O. para ópticas e a GX4 tem variantes T.O.R.O.).
Classificação no Brasil:
GX4 em .38 TPC → Permitida (por projeto do cartucho).
GX4 Carry em .380 ACP → Permitida (calibre .380 está entre os permitidos).
Observações: a GX4 Carry .380 é uma solução para quem não quer migrar ao .38 TPC por causa de preço/munição; já a compacta em .38 TPC atende a novos regulamentos.
Taurus G3 (.38 TPC)
Resumo: G3 é full-size (linha já vendida em 9 mm internacionalmente). Na feira foi anunciada/mostrada a G3 em .38 TPC — full size, boa capacidade e ergonomia conhecida da série G.
Especificações principais:
Calibre: .38 TPC (versão nacional anunciada). Wikipedia
Comprimento do cano: ~4.00″ (G3 padrão).
Capacidade: variantes podem oferecer 15–17+1 dependendo do padrão; G3 full size tipicamente 15+1/17+1.
Acabamento: polímero + slide aço (matte/stainless dependendo do SKU).
Classificação no Brasil: Permitida quando em .38 TPC (projeto do calibre dentro dos limites).
Observações: G3 é uma aposta para quem quer arma full-size e alta capacidade em calibre permitido.
Resumo: 1911 full-metal em .38 TPC anunciada — opção para quem procura plataforma 1911 em calibre permitido (full-metal, slide/estrutura clássica). Você comentou sobre uma 1911 em .38 TPC “full metal” e que pode ser sua próxima.
Especificações principais (gerais, versão 1911 em .38 TPC):
Calibre: .38 TPC.
Comprimento do cano: típico 5″ para 1911 full size (varia conforme modelo).
Capacidade: variável (dependendo do dimensionamento do carregador para o novo cartucho — normalmente 7–10 em .45; em .38 TPC a capacidade pode ser maior dependendo do projeto). Confirmar ficha técnica local para números exatos.
Acabamento: full-metal (várias opções de cor/finish: preto, inox, tungstênio/cinza).
Classificação no Brasil: Permitida (se realmente na configuração .38 TPC); atenção: 1911 tradicional em calibres como .45 ou 9 mm seriam restritas dependendo do calibre.
Observações: é um diferencial ter uma 1911 em calibre projetado para permissão — boa aposta para aficionados da plataforma que precisam obedecer à legislação.
TX9 / TX22 / TX38 / TX line (CBC / Taurus)
Resumo: a família TX (TX22/TX38/TX line) é a linha rimfire/competição da Taurus/CBC e agora teve variantes em calibre permitido (.38 TPC ou .22 e .380 conforme modelo). No vídeo você citou a TX22 e a TX38 TPC (plataforma TX adaptada).
Especificações principais (TX22 como exemplo):
Calibre: .22 LR (TX22) — capacidade 13–16+1 dependendo da versão (competition/full). Barrel ~4.1″ para TX22 full.
TX38 / TX38 TPC: plataforma TX adaptada ao calibre permitido (variante da plataforma com gatilho flat e optics-ready em algumas versões). (ver variante apresentada em Las Vegas e Shot Fair).
Classificação no Brasil:
TX22 (.22 LR): Permitida.
TX38 / variantes em .38 TPC/.380: Permitida (se dentro do envelope energético).
Observações: ótimas para treino/competição; TX22 é referência para rimfire.
TH10 (Taurus) — 10 mm
Resumo: pistola 10 mm full-size lançada pela Taurus (TH10) — gatilho DA/SA, 15+1 de capacidade (diferencial frente a muitas 10 mm), cano ~4.25″. Você citou a TH10 no final do vídeo.
Especificações principais:
Calibre: 10 mm Auto.
Comprimento do cano: ~4.25″ (≈ 4.27″ em algumas fichas).
Capacidade: 15+1 (uma das vantagens anunciadas).
Acabamento: slide serrilhado em aço, polímero no frame, trilho Picatinny, miras drift-adjustable (Novak em algumas versões).
Observações: excelente para quem busca poder terminal (também uso rural/defesa contra animais) — mas, no contexto brasileiro ela ainda continua restrita.
Espingarda CBC Savana – Calibre 12 (Pump e Repetição)
A CBC apresentou na Shot Fair 2025 a nova espingarda Savana, uma linha que chama atenção pelo design clássico e acabamento superior — um salto estético em relação às pumps tradicionais da marca. Ela foi criada para quem busca uma arma versátil, robusta e com visual mais refinado, seja para defesa residencial, tiro esportivo ou uso rural.
Principais características:
Funcionamento: repetição por ação deslizante (pump action).
Calibre: 12 GA, compatível com cartuchos de 70 mm (2¾”) e 76,2 mm (3”).
Capacidade: até 10+1 tiros com cartuchos de 70 mm e 9+1 com 76 mm.
Cano: 28 polegadas com banda ventilada, favorecendo mira rápida e dissipação de calor.
Chokes:intercambiáveis, permitindo ajustar a dispersão conforme a finalidade.
Mira: massa com fibra óptica de alta visibilidade.
Acabamentos: duas versões — Madeira/Oxidada e Bronze Cerakote, esta última com tratamento resistente à corrosão e aspecto moderno.
Segurança: trava manual tipo botão e sistema de segurança adicional interno.
Classificação legal (Brasil): O calibre 12 é, em regra, de uso permitido para armas de alma lisa (espingardas de repetição ou monotiro), conforme a Portaria Conjunta C Ex/DG-PF. Entretanto, variações de modelo e finalidade (caça, defesa, policial etc.) podem alterar a classificação.
Resumo: A Savana une clássico e moderno: corpo em madeira, detalhes refinados, e um funcionamento confiável. É uma excelente opção para quem quer uma pump elegante sem perder robustez — uma “espingarda de trabalho” com visual premium.
Carabina CBC Rio Grande – .357 Magnum (Ação por Alavanca)
A Rio Grande é a homenagem da CBC à tradição das carabinas “lever action”, estilo faroeste, adaptada ao público brasileiro com o calibre .357 Magnum — um dos poucos calibres permitidos em armas longas de repetição.
Essa carabina se destaca por combinar o charme clássico das armas de alavanca com a engenharia moderna da CBC, garantindo precisão, suavidade de ação e ótimo acabamento.
Principais características:
Funcionamento: repetição por ação de alavanca lateral (lever action).
Calibre:.357 Magnum (aceita também cartuchos .38 Special, com menor recuo e custo).
Cano: aproximadamente 20 polegadas, com opções de miras abertas ajustáveis.
Capacidade:10+1 tiros (magazine tubular sob o cano).
Alimentação: tubo sob o cano, ejeção lateral, permitindo montagem de óticas no topo.
Acabamento:
Versão Clássica, com coronha e telha em madeira nobre recartilhada.
Versão Tactical / Triple Black, com acabamento preto fosco e coronha sintética.
Peso aproximado: entre 3,2 e 3,4 kg (varia conforme a configuração).
Classificação legal (Brasil): O calibre .357 Magnum, quando utilizado em armas longas raiadas de repetição, é permitido — desde que a energia da munição não ultrapasse o limite de 1620 joules, como previsto na Portaria Conjunta C Ex/DG-PF. Em armas curtas, esse mesmo calibre é restrito.
Resumo: A Rio Grande .357 é uma arma de personalidade forte: design clássico, excelente acabamento e mecânica suave. Une tradição e eficiência, sendo perfeita tanto para o colecionador que aprecia a estética western quanto para o atirador esportivo que busca uma carabina de repetição confiável e de calibre permitido.